Todos negam participação em atos ilícitos e já se mobilizam com intuito de suspender a decisão.
O Tribunal de Justiça do Ceará acaba de acatar denúncia e afastou das funções públicas a pedido da Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (PROCAP) do Ministério Público Estadual, o prefeito municipal do município de Ibaretama, Francisco Edson de Morais, o secretário de finanças Francisco Júnior de Queiroz da Silva, o tesoureiro Armando Gomes de Oliveira e os vereadores Francisco Oliveira e José Maria Cunha. Os dois parlamentares ficaram presos por 46 dias e foram soltos na noite desta quinta-feira,14, agora foram afastdos de suas funções pela justiça na manhã desta sexta-feira,15. Ao todo são 20 pessoas suspeitas de participar de um esquema fraudulento.
As investigações, que serviram de base para o oferecimento da denúncia, foram levadas a efeito pelos promotores de Justiça auxiliares da PROCAP, Luiz Alcântara Costa Andrade e Eloilson Augusto da Silva Landim, com o apoio da Polícia Federal neste Estado durante a operação “Inselberg”.
No dia 31/05 a “Operação Inselberg” cumpriu 24 mandados de busca e apreensão e 21 mandados de prisão, sendo três destes mandados de prisão preventiva contra dois vereadores de Ibaretama e o secretário de Obras municipal. Também foram presos temporariamente membros da Comissão de Licitação de Ibaretama, empresários e um ex-prefeito de Reriutaba. Já no dia 27 de junho o MP fereceu, denúncia perante as Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, contra os acusados.
Eles são acusados de formação de quadrilha, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, licitações fraudulentas com desvio de dinheiro público, peculato e empréstimos consignáveis com comprometimento de até 90% dos vencimentos de alguns servidores. A ação resultou no desmonte de esquema de fraudes em licitações para obras públicas e contratação de assessores fantasmas no município de Ibaretama. Todavia, o prefeito e os secretários, além dos vereadores negam participação em atos ilícitos e já se mobilizam com intuito de suspender a decisão.
Iniciadas em outubro de 2010, as investigações constataram, ainda, diversas fraudes em licitações para a aquisição de transporte escolar e locações em geral, principalmente veículos, para estes municípios. As empresas envolvidas no esquema, foram: Total, Brilhante e Santa Teresa. No entanto, ainda não há a informação exata acerca do montante desviado.
Fonte: Revista Central
Nenhum comentário:
Postar um comentário