quarta-feira, 24 de agosto de 2011

UNE CONVOCA MARCHA DOS ESTUDANTES PARA DIA 31 DE AGOSTO.

 

Fechando o Agosto Verde e Amarelo, UNE convoca estudantes para marcha pela defesa dos10% do PIB e 50% do fundo social do Pré-sal para educação
O mês de agosto será encerrado com um importante dia para o movimento estudantil: uma grande marcha, dia 31, em Brasília, reunindo estudantes de todo o país pela campanha #educacao10, para garantir 10% do PIB e 50% do fundo social do Pré-sal para a educação.
Milhares de jovens brasileiros estão se mobilizando e organizando caravanas rumo a capital do país para participar da grande marcha. Para o presidente da UNE, Daniel Iliescu, o Brasil vive momento único de oportunidades em diversas áreas e precisa se convencer de que é “necessário e urgente priorizar a educação em todas as suas etapas”.
“Vamos às ruas nessa jornada para tornar público o debate deste Plano Nacional de Educação que é tão decisivo. Precisamos envolver a sociedade para discutir a educação que queremos para os próximos dez anos”, explicou Daniel.

Durante o mês de agosto, a UNE, UBES e a ANPG viveram um período de fortes mobilizações, chamado de Agosto Verde e Amarelo para levantar as bandeiras de luta da UNE, 10% do PIB e 50% do fundo social do Pré-sal para educação.
As mobilizações começaram no dia 4 de agosto, quando a entidade participou de uma histórica passeata em São Paulo, junto a 80 mil trabalhadores das centrais sindicais pela redução da jornada de trabalhos para 40h. Durante a manifestação, Iliescu chamou os estudantes para as causas dos trabalhadores e ressaltou a importância de levantar e lutar pelas bandeiras do movimento estudantil.
Outro momento marcante do Agosto Verde e Amarelo foi a posse da nova diretoria da UNE, dia 10 de agosto, na Câmara dos Deputados, em Brasília, quando também foi comemorado o 74º aniversário da entidade (que acontece dia 11 de agosto). A solenidade reuniu a nova diretoria executiva da gestão e mais de 30 deputados, ministros, senadores e representantes de movimentos sociais como o MST, CUT, CTB e ANPG e o presidente do Conselho Nacional da Educação, Antônio Carlos Caruso Ronca. Na mesma ocasião, a UNE declarou apoio à greve da FASUBRA, por melhores salários para os professores.
A mobilização do movimento estudantil chegou ao Uruguai. Durante os dias 10 a 15 de agosto, a entidade levou ao país uma delegação de mais de 700 estudantes de todo o Brasil para participar do 16º CLAE, o maior fórum de discussão do movimento estudantil da América Latina.
O presidente da UNE, Daniel Iliescu, apresentou no congresso as bandeiras de luta da entidade e propôs uma Jornada Continental de Lutas em março de 2012, organizada pela OCLAE “A integração da América Latina é também a integração das nossas lutas.
No dia 16, a Marcha das Margaridas, em Brasília, contou, também, com a participação e o apoio da UNE. Trabalhadoras vindas de todos os cantos do país tiveram uma agenda intensa de atividades na capital do país.

Sem um financiamento robusto, o desafio de qualificar a educação e democratizar o acesso fica cada vez mais distante. È assim que a UNE, em conjunto com outras entidades que compõem o movimento estudantil (A UBES e a ANPG), lançou em outubro de 2009 a campanha pelos 50% do fundo social do Pré-sal para educação.
Essa é a luta por um novo marco regulatório do petróleo brasileiro, que inclui a criação deste fundo social, e relaciona-se diretamente com a soberania e o desenvolvimento do país. A proposta de 50% foi aprovada pelo Congresso Nacional, mas vetada pelo poder executivo no final de 2010.
Nesse mês, dia 4 de agosto, aconteceu uma nova e importante vitória: o projeto de lei apresentado pelo senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), venceu sua primeira etapa na tramitação no congresso ao ser na comissão de infra-estruturar do senado.

Somada à luta pelos recursos do Pré-sal, está a defesa da destinação de 10% do PIB para educação. Esta é uma das emendas que a UNE fez ao Plano Nacional de Educação, atualmente em tramitação no Congresso Nacional. O PNE traça as metas para a educação brasileira nos próximos 10 anos e, por isso, seu conteúdo terá impacto sobre toda uma geração de estudantes.
É no quesito financiamento que mora o principal problema do plano, que prevê ampliar gradualmente os recursos até atingir 7% em 2020. A UNE, em conjunto com outros setores do movimento educacional, luta para elevar o investimento em educação para 7% do PIB ainda em 2011, até, em 2014, atingir os 10%. “Somente com mais investimentos em educação é que vamos viver o novo Brasil que queremos, sem miséria e livre do analfabestismo”, explicou Iliescu.
É assim que a UNE lidera a bandeira “Educação 10”, para que se crie as condições para o investimento na educação em todos os níveis e permitir que esta área tão estratégica par ao desenvolvimento do país finalmente possa sanar a dívida histórica que possui com o povo brasileiro.

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